Por: Andrades Cossa
Mas, agora é 2020... Talvez questione, como tal coisa é possível? Como uma música antiga descreve tão bem o cenário actual?... A resposta pode ser curta e Breve: “Eneias Comiche”. (Explicando) – Tal como na actualidade, Eneias Comiche era o presidente do Município de Maputo entre os anos 2003 e 2008 período em cujo BIG L lançou a Música Polícia Camarária. Possivelmente não seja mera coincidência. Mas, e os 4 Bullets anteriores?
Bullet 1: Violência Municipal
A música de BIG L diz em Changana “Policia camararia, grandes ladroes// arrancam-nos as mercadorias// porque podem bater-nos (ou “confiando em nos bater” em tradução directa)”. Este é o modelo de actuação padrão das forças municipais nos mercados nestes tempos, agressão aos comerciantes, uso de Cães para dispersar os vendedores e apreensão das suas mercadorias.
A Soberba da polícia municipal, manifesta o poderio do Município de Maputo enquanto instituição do Estado, o presidente do Município de Maputo exercendo o seu “monopólio legitimo de uso da violência física” (WEBER, 2008). As forças policiais são projectadas para empreender violéncia em nome do estado. Tendo em conta que o exercio de poder, contempla a produção de categorias sociais (FOUCAULT, 1999) toda essa violencia é entedida enquanto é um meio de integrar os vendedores à “disciplina” estabelecida pela ideologia do município (a ideologia, talves seja o tal “Txuna Maputo”). Contudo, tudo demonstra que o Municipio fracassou na abragencia ideológica, ou seja, nos seus mecanismos interativos, de socialização dos vendedores para a adesão às suas recomendaçoes, pelo que, decidiu optar pelo uso seu instrumento reprenssivo à Polícia municipal para forçar a adesão.(ALTUSSER, 1970)
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