Enquanto o Estado Islâmico alega ter assassinado sete
membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS), durante o ataque terrorista Ã
Ilha de Matemo, no distrito do Ibo, provÃncia de Cabo Delgado, que teve lugar
na semana finda, as autoridades moçambicanas reclamam ter abatido 10
terroristas na mesma ofensiva.
A informação foi avançada pela PolÃcia da República de
Moçambique (PRM), em Cabo Delgado, em resposta à propaganda do grupo
terrorista. A PolÃcia, que há meses não abria a boca em torno dos ataques
terroristas em Cabo Delgado, disse que os terroristas chegaram a se misturar
com a população, como forma de escapar do fogo aberto pelas tropas
moçambicanas.
Assim, como forma de controlar a saÃda e entrada de terroristas na Ilha de Matemo, o porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Ernesto Madungue, anunciou a interdição da circulação de embarcações da cidade de Pemba até à quela ilha do Arquipélago das Quirimbas.
Segundo a PRM, o grupo era composto por 20 terroristas, que
fizeram reféns várias pessoas e queimaram palhotas da população. Conta ainda
que alguns civis foram feridos, quando o grupo saiu em debandada em resultado
da ofensiva das FDS.
No entanto, a versão contada à “Carta” indica que os terroristas pediram cooperação da população, durante a invasão, como forma de não matá-la. As fontes disseram ainda que, até à invasão das FDS, o grupo não tinha ateado fogo nas casas, mas já tinha saqueado bens, sobretudo, produtos alimentares. (Carta)
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