Falando em juventude. Como analisa os jovens da actualidade?
– A nossa juventude é amorfa. Nós quando éramos jovens de verdade obrigamos o governo a criar o Ministério da Juventude, porque queríamos que houvesse um assento no Conselho de Ministros para a juventude. E mais, a minha geração conseguiu tirar a OJM da Frelimo. Numa reunião na Matola nós dissemos, se é organização da juventude moçambicana tem que englobar todos os moçambicanos e isso aconteceu durante cinco anos, mas depois voltou. Nós conseguimos criar o Conselho Nacional da Juventude para ser a voz dos jovens, mas hoje os jovens são tão fracos que entregaram o CNJ à OJM.
Que tipo de futuro se pode vislumbrar com uma juventude como esta?
– Nós temos que formar a nova juventude.
Acredita numa juventude que se entregue à luta e ao sacrifício, sem pensar no “tacho” e na acomodação?
– Os jovens passam a vida a beber e a bajular os dirigentes e não tem agenda de nação, mas tenho esperanças que ainda é possível mudar. Sou optimista.
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