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O Sonho de uma Juventude (Des) Leal à própria Nação

 


Ó Jovens!
Ó ilustres 100 noção!
Ó minha nossa senhora da razão!
Ó campeões da mansidão!

Convém acreditar nos jovens; Ora por mera fé de ser a fase da fronteira para o desenvolvimento tanto físico assim como psicológico, moral e intelectual.

Convém acreditar, ainda, nos sem noção, nos ilustres dogmáticos quando se trata de razão, nos campeões da mansidão - eis uma das razões para se fazer, nesta fase, um pacto (des)leal com a própria noção sobre Nação.

Mas de que noção de Nação nos referimos?

*A esperança perdida* de uma geração que, mais do que nada, idolatra a curtição e se esquece completamente de abraçar causas que visam a mudança.

Geração atrapalhada no pensamento de que tudo está consumado e que não há nada a ser revertido para a combinação dos dados.

Muito triste - uma juventude que nasceu corrupta e que caminha corrompendo até para ter uma relação amorosa. E, cara sem vergonha, a mesma sai à rua para cuspir reclamações sobre a corrupção nos outros, enquanto ela mesma boceja o próprio oxigênio.

Engraçado!

Para o exercício pleno da cidadania, é preciso que a massa popular esteja ciente dos seus direitos e deveres, não sendo suficiente estar nas lamúrias - quem não conhece seus deveres, tão pouco saberá exigir seus direitos.

Em muitas cidades, é notório a inexistência de bibliotecas que ajudariam aos cidadãos a ganharem o gosto pela leitura, o que permitiria, portanto, um maior envolvimento na vida política e do bem-estar social.

Nota-se que, os individuos que fazem parte desta sociedade, são como analfabetos que, diante de graves dificuldades de leitura, fixam o olhar em um texto fingindo estar a ler o escrito.

É penoso!


Uma sociedade que vive de reclamações para com quem entendeu que algo não está justo.

É injusto!

Uma juventude virada mais para o lazer que em prol do desenvolvimento da nação, ou pelo menos, do que sabe fazer.

É de aborrecer!

Uma camada incansável de projectar a ociosidade, que vive da utopia de poder enriquecer sem trabalho, preocupada em ganhar sem investir nenhum centavo...

Pobre coitado!

Mas esta é a nossa juventude que reclama de tudo quanto é vivo e exige trabalho para ser usufruído. A decisão está nas nossas mãos: ser (des)leal à nossa própria noção sobre Nação.



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