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Efigênio Baptista já mandou prender o 1º Secretário da Frelimo

 


Efigênio é ainda muito jovem. Sua carreira, no entanto, é um enredo de deslizes e contestação. Antes de chegar a Maputo, o Juiz Efigênio passou por Caia, Manica e Tete, como juiz distrital, até ser transferido para a capital, agora com categoria provincial. Ele foi promovido a juiz de Direito de categoria B, mesmo depois de um início de carreira marcada por várias vicissitudes, com condenações de permeio, de acordo com o semanário Savana.

 

Em Caia, sua residência oficial foi incendiada; em Manica, roubaram-lhe o lap-top e defecaram à porta do Tribunal. O semanário verde diz que Efigênio já foi julgado e condenado duas vezes, primeiro a uma pena de cinco meses, convertida em multa, por ameaças a um empresário do ramo da hotelaria, cujos negócios ele decidiu encerrar. Na sequência, foi condenado a uma pena de três meses de prisão, convertida em multa.

 

Esta é uma versão das narrativas sobre o juiz. A outra aponta-lhe méritos. No caso de Caia, uma versão revela que ele apenas foi perseguido por ter mandado prender o 1º Secretário da Frelimo no distrito, por tentativa de suborno com o objetivo de mandar tirar um Polícia Trânsito da cadeia, então condenado por corrupção. Também mandou prender o Chefe das Operações do Comando Distrital da PRM por ter desobedecido àquela ordem de prisão.

 

Em Manica, a narrativa alternativa aponta-lhe como um exemplo de bravura”. Ele terá alegadamente confrontado um governador provincial que usurpara terras já na posse de comunidades locais. O governador foi obrigado a devolver. Eis o perfil controverso do juiz sorteado para julgar um processo com enorme potencial de manipulação. (M.M.)

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