Operações
em curso
Segundo o comandante da Polícia da
República de Moçambique (PRM), as operações para neutralização do líder daquele
grupo, Mariano Nhongo, continuam, mas em situação de guerra é difícil definir
prazos, embora haja progressos.
"Uma guerra não se acaba com prazos,
portanto, deixemos as forças de defesa e segurança trabalharem", afirmou
Bernardino Rafael, acrescentando que as autoridades "tudo estão a fazer
para repor a paz e segurança na região".
A Junta liderada por Mariano Nhongo, antigo
líder de guerrilha da RENAMO, contesta a liderança do partido e as condições
para a desmobilização decorrentes do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional
assinado entre o Governo e o segundo maior partido da oposição.
Nyusi
quer resposta científica
Por seu turno, o Presidente moçambicano,
Filipe Nyusi, desafiou os novos graduados da Academia de Ciências Policiais a
aplicarem os seus conhecimentos na busca de respostas científicas no combate
aos grupos armados no centro e no norte do país.
"Cada um de vocês deve ser um ator
ativo no estudo dos fenómenos sociais que colocam em causa a nossa
soberania", disse Filipe Nyusi, dirigindo-se a um grupo de 200 oficiais
superiores graduados pela Academia de Ciências Policiais, nos arredores de
Maputo.
Para o chefe de Estado, a eficácia dos
resultados nas operações para repor a paz no centro e norte de Moçambique passa
por uma abordagem científica e, para que se alcance este objetivo, a formação é
fundamental.
"Vocês estão autorizados a saberem porque é que há terrorismo no norte e porque é que grupos armados têm protagonizado ataques contra populações no centro de Moçambique. Vocês têm a ferramenta científica para fazer esta análise", frisou o chefe de Estado. (DW)
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