O activista dos direitos humanos Adriano Nuvunga defende uma investigação e posterior responsabilização do actual Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, alegadamente, por ter recebido da Privinvest, um milhão de dólares, depois de a empresa ter concluido negociações com o Governo, em 2014, que deram origem às dívidas ocultas.
A Privinvest e o seu fundador, o bilionário franco-libanês, Iskandar Safa, afirmam, em documentos submetidos a um tribunal de Londres, terem efectuado pagamentos a Filipe Nyusi e outros altos funcionários moçambicanos, no âmbito do processo das dívidas ocultas.
Para o director do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga, é problemático que o Presidente da República esteja a ser acusado de ter recebido esse valor, resultante das dívidas que afundaram o país.
Avançou que "é preciso responsabilizar o Presidente da República por ter recebido esse valor; é verdade que ele terá recebido antes do seu mandato presidencial, mas ele tem que ser investigado para quando terminar o mandato ser responsabilizado por isso".
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