Por: Izaldo Matavele
Há muito que a culinária esta presente na vida do homem e o nosso belo país tem uma diversidade de sabores e cheiros vindos das Arábias, da Índia, de Portugal e de outros tantos cantos do mundo que vem desaguar nessa pérola do Índico chamada Moçambique.
Ismael Mambone dono de um pequeno negócio de confecionar comida para a posterior venda, relata em conversa com o Conto achado que o seu gosto pela arte de usar a comida para criar felicidade vem desde criança. “Entre os meus irmãos quase sempre tive a responsabilidade de cuidar das panelas”.
Sendo actualmente dono do seu próprio negócio, Mambone defende que a dedicação, o amor e a entrega fazem toda a diferença na hora de satisfazer os que degustam dos seus cozinhados.
Refere ainda que para agradar os que confiam nos seus dotes na cozinha, tem se colocado no lugar dos seus clientes, não poupando nos ingredientes como tende a fazer alguns cozinheiros que se preocupam mais com o lucro e não tanto na satisfação dos que provam os dos seus pratos.
Ismael Mambone entrou no negócio de preparar refeições “como um simples entregador, com o passar do tempo a demanda foi aumentando e passei para a cozinha, pelo feedback dos clientes e por conta da insatisfação do salário que recebia na altura, vi a necessidade de ter meus próprios clientes, isso, desde julho do ano passado”.
Mambone, diz ainda que embora o estado de emergência em vigência no país influencie para que haja menos compradores comparativamente a outras épocas, o seu negócio não tem sofrido muito e acredita que é consequência da sua preocupação em não poupar esforços na hora de preparar as refeições.
Existem que afirmam que cozinhar é o mesmo que fazer poesia para ser degustada, Ismael Mambone tem a soupa de feijão como o seu prato forte e termina salientando que “ainda que dois cozinheiros façam o mesmo prato, a alegria de quem prova os dois será diferente pois a dedicação e o amor mudam tudo na hora de confecionar qualquer alimento”.
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