
Quando as palavras agridem,
o silêncio as consome;
Quando felicidade progride
O silêncio ganha voz;
Na noite ainda virgem
Meu mutismo vira algoz,
Viajando em minha psique,
O silêncio me destrói,
Nas palavras tão simples,
A emoção me prende em nós,
Quando a coragem desiste
O silêncio se recompõe,
Antes palavras tantas tive,
Hoje perco-as sem voz,
O tanto que ontem disse,
Torna-se um acto de herói;
Incapacidade que doi;
Castelo que se destrói;
O silêncio que corrói;
Quando palavras se forem
Com a coragem de as dizer,
Olhe-me nos olhos
Quando o silêncio acontecer!
Norek Red
In "Brinquedos do meu Silêncio"
2016 ©Todos direitos reservado.
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