O rei prometeu recompensar a quem lhe desse o paradeiro dos seus pertences e foi mais longe, ao ponto de dizer ( mesmo que tragam somente a varinha mágica terão a recompensa, pois trata-se de um objecto simbólico, histórico e até emblemático) sem revelar o seu verdadeiro valor. De boas intenções o inferno está prenhe dizia Chilungamo aos seus botões, pois desconfiava da boa intenção do rei e contou o sucedido à esposa logo após, ter se divorciado da varinha magica e tendo juntando os seus trapos com a mala de dinheiro.
"Porque o seguro morreu de velho" no final do dia antes de montar a armadilha e posicionar a rede no rio, Chilungamo, esculpiu um tronco e pintou o a imagem do rei e colocou o um chapéu idêntico do Nhakwakwa, colocou o no barco e empurrou o rio adentro e no dia seguinte acordou com as galinhas e foi a caça.
Na sua armadilha já gemea um coelho preso e no rio havia um enorme peixe na rede de pesca. De seguida fez a permuta nas suas armadilhas terrestres e fluviais, colocando o coelho na rede e o peixe na armadilha, feito isto regressou a sua casa, onde acordou e convenceu a esposa a irem juntos a pescaça, alegando que sonhara com muita carne e peixe nas suas armadilhas.
Quando lá chegaram Wamaghuka ficou boquiaberta e não acreditava nos seus olhos, enquanto o Pesçador mesmo fingindo estar surpreso, aproximou se da armadilha, retirou o peixe e foi a rede donde retirou o coelho e depois gritou "Wamaghuka" e quando a esposa aproximou disse em voz baixa apontando (olha para o parvo do rei no barco a procura da varinha mágica e do dinheiro que apanhei).
E Wamaghuka aconselhou o marido a deixarem o peixe e regressarem a aldeia,ao que o pesçador refutou e quando chegaram a aldeia venderam o peixe na comunidade e ofereceram o coelho ao inconsolável rei.
E o tempo passou e o rei já havia localizado a sua varinha mágica ,mas o seu dinheiro continuava a solta e nisto Nhakwakwa teve uma ideia.
Continua...
Minyentani WAKA Khossa
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